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Chuvas na segunda semana de janeiro vieram tarde demais para evitar perdas de produtividade, apesar de oferecerem algum alívio
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A colheita de milho da Argentina em 2012 dever ser cerca de 7% menor do que o recorde do ano passado, mas as exportações devem aumentar 13% no ano comercial 2011/12, por conta de uma maior disponibilidade do grão, afirmou nesta terça-feira a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A FAO afirmou que a Argentina deve colher 21,4 milhões de toneladas de milho em 2012, depois que as lavouras cultivadas primeiro foram afetadas pela onda de calor durante o período de floração.
Chuvas na segunda semana de janeiro vieram tarde demais para evitar perdas de produtividade, apesar de oferecerem algum alívio. O cultivo da safra 2012 está praticamente encerrado nas principais províncias, de Buenos Aires, Córdoba, La Pampa e Santa Fé, segundo a FAO. A área plantada está próxima dos níveis do ano passado, mas é menor do que o esperado para o início desta temporada.
A organização afirmou que as exportações devem cair um pouco em 2012/13, já que "a expectativa de redução da produção é parcialmente compensada por amplos estoques de passagem". O plantio com soja nas importantes regiões produtoras de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fé também está praticamente concluído, segundo a FAO, e igualmente próximo aos níveis do ano anterior.
O clima seco também afetou o potencial de produtividade das lavouras, mas a FAO afirmou que a recuperação pode ser esperada se mais chuvas aparecerem nas próximas semanas. A FAO afirmou que os preços de exportação do milho amarelo na Argentina subiram nas primeiras duas semanas de janeiro, sustentados por uma piora nas perspectivas de safra, mas acrescentou que os preços caíram na terceira semana, acompanhando as tendências internacionais.
A Argentina é o segundo maior exportador mundial de milho, atrás dos Estados Unidos, e está em terceiro lugar nas exportações de soja. As informações são da Dow Jones.
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