Ford New Fiesta busca mais um pódio no Rali na Grécia

A tocha olímpica já iniciou sua jornada da Grécia para a Grã-Bretanha, rumo aos jogos de Londres, enquanto o time oficial da Ford faz o caminho inverso para disputar uma das etapas clássicas do Mundial de Rali. A equipe busca mais uma vitória no Rali da Acrópolis, de 24 a 27 de maio, onde já venceu 13 vezes desde o início da série em 1973.

O time será reforçado pelo retorno do seu principal piloto, Jari-Matti Ltvala, que ficou fora da última etapa na Argentina devido a uma fratura na clavícula, mas já mostrou sua recuperação em um teste de dois dias em Portugal, na semana passada. Ele vai se juntar a Petter Solberg na direção dos New Fiesta RS na prova com pistas sujas e roteiro mais longo que no ano passado, somando 1.661 km.

Sete das vitórias da Ford na Grécia foram conquistadas nas últimas 11 temporadas, neste rali que é um dos mais difíceis do campeonato tanto para os pilotos como para as máquinas. A temperatura ambiente nas pistas do Golfo de Corinto, a oeste de Atenas, fica na casa dos 30ºC e é ainda mais alta dentro do cockpit. O preparo físico dos pilotos é essencial, assim como a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.

Teste de resistência
Na parte mecânica, o Rali da Grécia exige uma combinação de força, confiabilidade e velocidade. Suas pistas onduladas são famosas pelo castigo que impõem aos carros, com muitas batidas de pedras. Por isso, o New Fiesta RS terá uma proteção adicional sob o assoalho.

O calor também exige muito do motor e da transmissão. Os trechos montanhosos e de velocidade relativamente baixa oferecem pouco fluxo de ar para a refrigeração. As superfícies quentes e abrasivas também testam a resistência dos pneus.

Latvala tem boa experiência no Rali da Acrópolis, onde já correu sete vezes e ficou em terceiro lugar em 2009. No retorno às pistas, ele rodou 400 km nos testes e não sentiu nenhum desconforto.

“Fiquei surpreso com a minha recuperação”, diz o piloto. “Trabalhamos na suspensão e aprimoramos o desempenho do carro nas pedras. Depois de tantos dias afastado, fiquei feliz de voltar e pilotar bem.”

Petter Solberg tem um retrospecto forte na Grécia. Foi lá que ele conquistou seu primeiro pódio na carreira, em 2001, e também venceu em 2004, somando cinco pódios em 11 corridas.

“É a etapa mais dura da temporada. Há muitas pedras grandes na Grécia e é isso que a faz tão traiçoeira. Aprendi muito sobre esse tipo de pista quando o Rali Kenya Safari fazia parte do campeonato e vai ser útil na Grécia. É preciso ficar atento todo o tempo.”