As atividades de transporte no setor da construção civil envolvem diversos desafios. Neste cenário, manter pleno controle da gestão da frota pode resultar em custos operacionais reduzidos e processos enxutos. Na Bauma 2013 – maior feira internacional do setor de construção civil – a Mercedes-Benz demonstrou como as soluções flexíveis de telemática podem ser usadas para administrar as operações de transporte dentro e fora dos canteiros de obras.
As empresas que trabalham com a análise de desempenho do FleetBoard desenvolvem sistematicamente um estilo de condução mais eficiente no que se refere ao consumo de combustível e à redução do cansaço dos motoristas, reduzindo custos e aumentando a motivação da equipe. Mecanismos objetivos de avaliação garantem uma comparação quanto ao desempenho individual de dirigibilidade, abrangendo todos tipos de operação e séries de veículos. A análise de desempenho considera todas as variáveis características desse setor. Isso significa que cada motorista, que gasta grande parte de seu tempo dirigindo em terrenos difíceis, ou com pesada carga útil, é avaliado de maneira justa e objetiva.
Para determinar o consumo exato de combustível, o FleetBoard indica, por exemplo, quanto tempo o caminhão ficou parado com o motor funcionando. Para o Grupo Wesling, que atua no setor de transporte em diversas obras e tem sede próxima a Hanover, o treinamento de motoristas com o FleetBoard gerou uma redução da média de consumo da frota de 36 para 34 litros a cada 100 quilômetros. A empresa está gerindo as operações de transporte de seus próprios portos de areia e brita com a ajuda do FleetBoard desde 2006. “Com o FleetBoard, conseguimos responder às consultas dos nossos clientes imediatamente e os nossos motoristas estão sempre trabalhando com a máxima eficiência”, afirma Bastian Niggemeier, representante autorizado da Wesling.
A experiência prática demonstra exatamente como vale a pena o sistema de telemática nos transportes em canteiros de obras. A tela de mapa do FleetBoard mostra ao gestor de frota, de imediato, a posição de cada veículo e, é claro, o trajeto das viagens, com o motor ou a ignição ativos ou inativos. Em paralelo, o sistema planeja as viagens com suas funções de monitoramento e retransmite ao veículo juntamente com os dados de destino e com informações adicionais, para que sejam exibidas na tela “DispoPilot.guide” ou no terminal móvel “DispoPilot.mobile”.
O motorista insere o dado sobre seu destino diretamente no sistema de navegação, com as características do caminhão, e registra o seu progresso por meio de mensagens de status, tais como o início do trabalho, chegada ao ponto onde será feito o carregamento, tempo de espera, número da nota fiscal, carga útil, etc. Dessa forma, relatórios diários ilegíveis, consultas por telefone ou cargas incorretas são coisa do passado. Com o FleetBoard, o motorista é orientado passo a passo ao longo do processo de trabalho.
Por sua vez, nas atividades de transporte da construção, o gestor de frota consegue reagir a eventuais atrasos – provocados pelo clima, por exemplo – sem ter que usar o telefone. Uma mensagem aparece automaticamente no sistema quando os caminhões saem ou entram das fábricas, das distribuidoras de produtos ou dos canteiros de obras.
Análises diárias abrangentes, cobrindo as horas de trabalho e de intervalos, tempos de espera, quilometragem com carga e sem carga, entre outras, também são possíveis, além do registro de informações de documentação. O acesso aos dados sobre o tempo de condução e períodos de descanso pode ser feito ao simples toque de um botão ou por meio de download nos escritórios, sem a necessidade de um cartão físico da empresa a bordo do veículo.
Demonstrativo do fluxo de trabalho com o FleetBoard nas atividades de transporte do setor de construção (legenda / imagem)
1) O gestor de frota cria uma ordem de serviço no sistema Fleetboard (incluindo o endereço de destino e informações adicionais)
2) O motorista recebe o pedido pelo DispoPilot e imediatamente inicializa o sistema de navegação do caminhão e seu deslocamento
3) Chegada no local de carregamento e execução do serviço
4) O motorista registra o peso e o tempo de parada no ponto de carregamento via DispoPilot
5) Partida do ponto de carregamento e orientação sobre a rota exata
6) Chegada no ponto de descarga e execução do descarregamento
7) O motorista registra o peso e o tempo de parada no ponto de descarga via DispoPilot
8) Saída do ponto de descarregamento
