‘Novas exigências do Inmetro beneficiam todo o mercado automotivo de reposição’, por Ricardo Leptich

O mercado automotivo brasileiro de reposição está passando por um processo de transformação, devido às novas normas impostas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Desde o dia 06 de julho de 2011, o órgão executa o programa de Certificação Compulsória de Componentes Automotivos, tornando obrigatórias, a partir deste ano, exigências mínimas de segurança nas lâmpadas comercializadas para veículos automotivos, bem como nos amortecedores de suspensão, buzinas ou equipamentos similares, e pistões de liga leve de alumínio.

Estas medidas trazem vantagens a todos, tanto para os consumidores quanto para fabricantes e distribuidores, porque diminuirão o volume de comércio ilegal de peças e acessórios falsificados no mercado e, consequentemente, reduzirão a possibilidade de acidentes que geram riscos à vida de condutores e passageiros. Além disso, com a obrigatoriedade do selo do Inmetro, os consumidores sentirão mais segurança na hora da compra e poderão diferenciar as marcas que realmente se preocupam e investem na qualidade e eficiência de seus produtos.

Isso porque, muitas vezes, o consumidor acaba tomando sua decisão de compra pensando apenas no preço e não nos benefícios em longo prazo. Os produtos piratas podem ser mais baratos, mas, com certeza, irão exigir um novo investimento em substituição por conta da baixa durabilidade, além de apresentarem diferenças essenciais em relação aos originais de fábrica, principalmente no que diz respeito à qualidade e segurança.

Para garantir a segurança dos consumidores, o Inmetro exige que o varejo automotivo esgote o estoque dos itens certificados ou não, com embalagens sem o selo e registro do instituto, até 21 de julho de 2014. Desde 21 de janeiro de 2013, está proibida a importação dos modelos de lâmpadas automotivas de filamento contempladas nas Portarias 301, 275 e 16 que não estejam em conformidade com os requisitos aprovados e devidamente registrados pelo órgão regulador. Já os fabricantes e importadores poderão comercializar estes produtos até o dia 21 de Julho de 2013 e os distribuidores de autopeças elétricas e mecânicas terão um pouco mais de tempo, pois deverão esgotar o estoque até 21 de Janeiro de 2014.

Apesar de ser uma atitude recente no Brasil, a medida já é comum em países da União Europeia, Estados Unidos, Austrália e Argentina. Isso demonstra que as regulamentações no setor de autopeças são essenciais e uma tendência mundial. Fazer parte dessa realidade é contribuir para um trânsito mais responsável e um mercado com produtos de boa qualidade para uso. Lembre-se: fique atento às marcas e informações que estão na embalagem para garantir sua tranquilidade e segurança no dia a dia.

Ricardo Leptich é formado em Marketing com especializações em Administração de Empresas pela FAAP e Gestão Empresarial pela FGV. Hoje, é gerente Nacional de Vendas e Marketing da Divisão de Lâmpadas Automotivas e Especiais da OSRAM do Brasil.

Sobre a OSRAM

A OSRAM, com sede em Munique, na Alemanha, é uma das duas fabricantes líderes em soluções para iluminação no mundo. O portfólio da companhia abrange toda a cadeia de produtos do setor, de componentes – incluindo lâmpadas, semicondutores ópticos como diodos emissores de luz (LED) – a reatores eletrônicos, além de luminárias completas, sistemas de gerenciamento e soluções em iluminação. A OSRAM possui cerca de 39.000 colaboradores ao redor do mundo e obteve um faturamento de 5.4 bilhões de Euros no ano fiscal de 2012. Mais de dois terços de sua receita provém de produtos eficientes. As atividades da companhia têm se focado em luz – e, portanto, na qualidade de vida – por mais de 100 anos. Mais informações sobre a OSRAM podem ser encontradas na internet, pelo site www.osram.com.br.