Números divulgados pela FIESC apontam que o estado vendeu ao exterior US$ 6,57 bilhões no período. De acordo com especialista no setor, resultado mostra que os negócios internacionais devem alavancar a economia em 2018
Faltando poucos meses para o fechamento do ano, dados apresentam avanço nas exportações catarinenses. Segundo números do Ministério do Desenvolvimento (MDIC) divulgados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), de janeiro a setembro elas totalizaram US$ 6,57 bilhões. A soma é 2,1% maior em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações alcançaram US$ 11,6 bilhões. Diante desse resultado, o comércio exterior no período registrou os maiores valores desde 2014.
Os principais produtos embarcados foram carne de aves, soja, carne suína, partes de motor e motores elétricos. De acordo com Erica D. Reinert, diretora da UP Comex, que soma mais de 20 anos de atuação com comércio internacional em Santa Catarina, o resultado é reflexo das oportunidades que empresas daqui têm quando passam a ver o mercado externo como seu. “O nosso estado dispõe de uma gama de produtos e serviços inovadores e de qualidade, que possuem grande potencial para ultrapassar fronteiras. É fundamental que companhias pensem em comercializações para o exterior de forma estratégica, levando suas marcas a serem reconhecidas também lá fora”, diz.
Segundo a especialista, a falta de informações e o elevado número de obrigações dificulta a entrada de pequenas empresas nesse mercado. “No entanto, quando contam com trades e operadoras com capacidade para entender a sua realidade, empreendimentos de qualquer porte podem ampliar os seus olhares sobre o assunto. Aqui na UP Comex, por exemplo, nós trabalhamos com projetos customizados que atendem as particularidades e necessidades especiais de cada negócio”, destaca Erica.
Conforme dados do MDIC, o ano de 2017 encerrou com saldo positivo para as exportações em Santa Catarina, somando US$ 8,51 bilhões. Foi um acréscimo de 12% em relação ao mesmo período de 2016. O destaque foi para o agronegócio, que respondeu por 65% das exportações do estado.
