Peso argentino sobe mais; crescem preocupações sobre dívida do banco central

Moeda argentina peso subiu 11,2% frente ao dólar até o momento em outubro.

“alignright wp-image-19910″ src=”https://www.truckbrasil.com.br/wp/wp-content/uploads/2018/10/peso-argentino-sobe-mais-crescem-preocupacoes-sobre-divida-do-banco-central.jpg” alt=”” width=”350″ height=”233″ srcset=”https://www.truckbrasil.com.br/wp/wp-content/uploads/2018/10/peso-argentino-sobe-mais-crescem-preocupacoes-sobre-divida-do-banco-central.jpg 300w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/05/shutterstock_261370901-768×512.jpg 768w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/05/shutterstock_261370901-1024×682.jpg 1024w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/05/shutterstock_261370901.jpg 1208w” sizes=”(max-width: 350px) 100vw, 350px”/>A moeda argentina ampliou seu rali de alta de uma semana nesta terça-feira (5) à medida que investidores se voltam em direção à dívida em peso oferecida pelo banco central a taxas de juros muito elevadas, ainda que economistas estejam preocupados com o crescente endividamento do banco.

O banco central começou a oferecer papéis de curto-prazo chamados de “Leliqs” a taxas de juros de cerca de 70% no início do mês para encorajar bancos argentinos a investirem em ativos em peso em vez de buscar a segurança do dólar dos Estados Unidos. O dólar forte alimentou uma disparada na inflação na terceira maior economia da América Latina.

Ele foi negociado a 37,2 pesos por dólar nesta terça-feira. O peso subiu 11,2% até o momento em outubro, incluindo o ganho de mais de 1% desta terça-feira. Mas a divisa ainda opera em queda de mais de 50% contra o dólar desde o início do ano, com economistas independentes projetando ainda mais desvalorização do peso pela frente.

Economistas, no entanto, estão preocupados com as elevadas taxas de juros dos papéis e veem a emissão das novas Leliqs como uma manobra de risco que pode sair pela culatra e deixar o banco com muitas dívidas.

A cada nova venda das Leliqs, os passivos do banco crescem. A estratégia ainda pode se provar de sucesso se a esperada depreciação do peso ao longo do próximo ano aumentar o valor das reservas de dólar do banco.

Guido Lorenzo, um economista da consultoria local ACM, disse que o perigo é que a taxa de endividamento do banco central supere o ritmo no qual suas reservas de dólar estão depreciando.

“Se isso acontecer, o banco central vai terminar com algumas obrigações de dívida terrivelmente altas”, disse Lorenzo.