Governo leva na bagagem parceria consolidada com o setor privado

Na chegada a Buenos Aires para participar da 14ª Cúpula do G20, o presidente da República, Michel Temer, recheou a bagagem com avanços importantes na área de infraestrutura. Em pouco mais de dois anos, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) tem potencial de injetar R$ 236 bilhões na economia, com 105 projetos finalizados até o momento e outros 86 em andamento.
Petróleo, energia, transporte, logística estão entre as áreas contempladas pelo programa, empreendimentos que se mostram como oportunidades para investidores nacionais e estrangeiros. Somente nesta quinta-feira (29), houve o lançamento de editais de 12 terminais aeroportuários, quatro portos e a ferrovia Norte-Sul.
Os principais números do PPI“Estamos modernizando ferrovias, aeroportos, terminais portuários, rodovias, bem como atuando na melhoria das áreas de mineração, óleo e geração de energia”, afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ronaldo Fonseca. Esse resultado, no entanto, só foi possível com mudanças em regras que garantiram a melhora do ambiente de negócios e deram segurança jurídica para investidores.

Mudanças
Estudos promovidos pelo governo mostraram quais empreendimentos eram viáveis, como melhor beneficiar a população, protegendo os interesses do Estado e, ao mesmo tempo, deixando os projetos interessantes para o setor privado. A eficiência provocada pelas mudanças de regras também incentivaram a vinda de investidores estrangeiros desde que o PPI foi lançado e o Brasil passou a ter parcerias com países como Colômbia, Espanha, Portugal, Índia, Alemanha e China.
Ao assumir o País com investimentos paralisados, tanto os públicos quanto os privados, o governo Michel Temer decidiu criar o PPI, cujo objeto é ampliar e fortalecer o diálogo entre o Estado e a iniciativa privada.
No G20, o Brasil terá a oportunidade de apresentar essa carteira de investimentos. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, afirmou que o G20 é um ambiente importante para a promoção do desenvolvimento econômico e para fomentar negócios e investimentos entre os países. “A posição brasileira buscará um entendimento com os outros países no sentido de melhorar os fluxos comerciais e de capitais e por tanto melhorar a situação econômica do Brasil e dos outros países que compõe o G20”, afirmou.

Fonte: Planalto
Data: 29/11/2018