Programa de Parceria de Investimentos deve ficar com Santos Cruz na Secretaria de Governo

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Santa Rosa chegou a ser cotado para ir comandar o PPI. A saída dele da área de concessões deverá provocar reações de Bebianno e sua equipe. Um general poderá ser o braço direito de Santos Cruz para comandar o PPI. Com Santos Cruz poderá ficar também a área de coordenação de governo, hoje na Casa Civil, que até agora, estava definido que ficaria nas mãos do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão.
Com a permanência de Adalberto e a escolha do secretário de Coordenação de Projetos do PPI, Tarcísio Gomes de Freitas, para o Ministério da Infraestrutura, o governo de Jair Bolsonaro recruta o núcleo duro do PPI para sua equipe. São dos técnicos respeitados pelo mercado, que têm obtido bons resultados para o governo de Michel Temer.
Adalberto é funcionário de carreira do Tribunal de Contas da União (TCU). Rigoroso, ele chefiava a área de infraestrutura quando, no governo de Dilma Rousseff, foram enviados para a corte de contas as propostas das concessões em infraestrutura que formaram o Programa de Investimentos em Logística (PIL). Os estudos “de powerpoint” foram barrados pela área de Adalberto e passaram por sucessivos ajustes até as concessões irem ao mercado.
Quando, no início do governo de Michel Temer, Moreira Franco decidiu criar o PPI, chamou Adalberto para conduzir os trabalhos técnicos. A ideia era ganhar tempo, com o envio ao TCU de estudos que passassem pelo crivo da área técnica. O ministro queria fazer uma lista grande de concessões para anunciar, mas diante da qualidade dos estudos que dariam base aos leilões, ouviu uma recomendação de cautela. “Vamos devagar, para ir rápido”, sugeriu Adalberto. Moreira não só ouviu o conselho, como também adotou a frase e passou a repeti-la nas entrevistas.
Já está decidido que Secretaria de Governo vai manter o status de ministério e também terá como atribuição o relacionamento com o Congresso e os partidos políticos, além da interlocução com os Estados e municípios e articulação com as entidades da sociedade civil. O presidente eleito, que só fica dois dias em Brasília esta semana, quer adiantar ao máximo a definição da sua equipe e até mesmo finalizá-la antes de voltar para o Rio de Janeiro. Não há definição ainda em relação aos desenhos dos ministérios da área social e desenvolvimento regional.
A área de comunicação do governo, hoje vinculada à Secretaria Geral, poderá ir para a Vice-Presidência, depois da disputa que houve entre o futuro ministro da Secretaria Geral, Gustavo Bebianno, e o filho do presidente eleito, Carlos Bolsonaro, que comanda as redes sociais do pai. Mas este desenho não está fechado.
O governo estuda nomear a senadora Ana Amélia para ser a porta-voz do governo, mas não se sabe ainda o que será feito com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). O general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto, que também comandou a missão do Brasil no Haiti, assim como Santos Cruz e outros integrantes do governo Bolsonaro,ajudou nos estudos da área de Comunicação. Ele, quando estava na ativa, integrou a equipe do Centro de Comunicação Social do Exército e poderia ajudar o vice-presidente nessa área, já que, em outro estudo, poderá absorver a Secom. Esta mudança, esvaziaria ainda mais Bebianno. Bolsonaro, no entanto, não bateu o martelo. Há uma preocupação com a administração das verbas de publicidade dessa área.
Bolsonaro disse que quer manter o Ministério do Turismo como uma pasta independente, pela importância que ela pode ter na geração de emprego e desenvolvimento do País. A pasta, no entanto, seria reformulada e absorveria alguns outros órgãos, mas o desenho deverá ser feito ainda hoje. Também não foi fechado o nome que comandará a pasta.

Fonte: Estadão
Data: 27/11/2018