Dólar cai após trégua comercial EUA-China

Na sexta-feira (30), a moeda dos EUA avançou 0,18%, cotada a R$ 3,8581.

“alignleft size-medium wp-image-21454″ src=”https://www.truckbrasil.com.br/wp/wp-content/uploads/2018/12/dolar-cai-apos-tregua-comercial-eua-china.jpg” alt=”” width=”300″ height=”243″ srcset=”https://www.truckbrasil.com.br/wp/wp-content/uploads/2018/12/dolar-cai-apos-tregua-comercial-eua-china.jpg 300w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/07/shutterstock_191545385-768×623.jpg 768w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/07/shutterstock_191545385-1024×830.jpg 1024w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/07/shutterstock_191545385.jpg 1180w” sizes=”(max-width: 300px) 100vw, 300px”/>O dólar opera em queda nesta segunda-feira (3), após os presidentes da China e dos Estados Unidos terem concordado no final de semana em suspender novas tarifas comerciais por 90 dias e ainda com a disparada do preço do petróleo aliviando a pressão sobre o câmbio.
Às 13h01, a moeda norte-americana caía 0,77%, vendida a R$ 3,8278. O dólar turismo era negociado a R$ 3,99, sem considerar o IOF (tributo).

O principal índice da bolsa brasileira, a B3, operava em alta, acima de 90 mil pontos, em dia de avanço nas bolsas internacionais também na esteira da trégua acertada entre China e Estados Unidos para a disputa comercial entre os dois países.
“A trégua de 90 dias no embate comercial Estados Unidos/China dá algum respiro momentâneo aos mercados que esperam que durante esse período as maiores economias do planeta possam enfim encontrar bom termo nas negociações comerciais”, escreveu, segundo a Reuters, o operador de câmbio da corretora Advanced, Alessandro Faganello, ao acrescentar que a “notícia tende a aumentar ao apetite por risco”.
China e EUA concordaram em não aplicar tarifas adicionais, em um acordo que evita que a guerra comercial cresça, no momento em que ambos os lados tentam resolver as divergências em novas negociações que visam alcançar um acordo dentro de 90 dias.
A Casa Branca disse no sábado que o presidente Donald Trump falou ao presidente chinês, Xi Jinping, que não aumentará as tarifas sobre US$ 200 bilhões em bens chineses para 25% em 1º de janeiro, como anunciado anteriormente. Pequim, por sua vez, concordou em comprar uma quantidade não especificada, mas “muito substancial” de produtos agrícolas, energéticos e industriais, disse a Casa Branca em comunicado. Também concordou em “reduzir e remover” tarifas abaixo do nível de 40% sobre veículos dos EUA.

No exterior, o dólar caía ante a cesta de moedas e também ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
O forte avanço dos preços do petróleo nesta sessão, sob influência da trégua comercial e antes de uma reunião dos produtores nesta semana, também ajudava a aliviar a pressão no câmbio. Há expectativa de que os integrantes da Opep anuncie um corte na produção.
Internamente, os investidores monitoravam o noticiário político, ainda à espera de um acordo sobre a cessão onerosa e também a recuperação do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que convalesce de uma infecção viral.

Atuação do BC

O BC vendeu nesta sessão 13,83 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 691,5 milhões do total de US$ 10,373 bilhões que vence em janeiro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la nas próximas três semanas, como previu o BC em nota, terá feito a rolagem integral.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,70 para R$ 3,75 por dólar. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,78 para R$ 3,80 por dólar.

Última sessão

Na sexta-feira (30), a moeda dos EUA avançou 0,18%, cotada a R$ 3,8581. Em novembro, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,64%. No ano, até novembro, o avanço é de 16,44%.