Em Davos, Doria oferece linhas de trem a investidores estrangeiros

O governador de São Paulo, João Doria, levou a Davos, na Suíça, onde acontece o Fórum Econômico Mundial, um “pacote” de propostas de privatização de serviços, visando atrair capital estrangeiro. Dentre eles estão as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O plano de privatizações do governo de São Paulo, além dos 139 quilômetros de linhas ferroviárias, a concessão à iniciativa privada de 20 aeroportos, 79 quilômetros de Metrô e ainda hidrovias, parques estaduais e o Trem Intercidades (TIC), com 135 km entre Capital, Jundiaí, Campinas e Americana.

Quanto aos trens, Doria já havia confirmado a medida como forma de melhorar principalmente as condições das estações, incluindo instalação de sistemas de monitoramento e realização de obras de acessibilidade, além de implantação de portas de vidro para acesso às plataformas, como já acontece no Metrô.

Embora seja do PSDB, mesmo partido que governa o Estado há mais de 20 anos, ele não poupou, em entrevista à Rádio Jovem Pan, críticas às condições estuais das estações nas 6 linhas da companhia estadual. “As estações todas serão privatizadas. Ao serem concedidas, terão condições de monitoramento, de conforto e acessibilidade.

As estações não são boas, aproveito para fazer aqui um registro de crítica às estações da CPTM. Elas estão distantes do padrão das estações do Metrô e terão ao longo dos quatro anos de nosso mandato o mesmo padrão das estações do Metrô e as portas de vidro também, que garantem mais segurança no acesso, no ingresso aos vagões e nas saídas. Além de monitoramento eletrônico 24 horas, sem nenhuma área de sombra, a segurança que tem de ser feita fisicamente nas estações ferroviárias, metroviárias e rodoviárias em São Paulo”, afirmou.

Fonte: WebDiário

Data: 24/01/2019