RIOgaleão conquista certificação Operador Econômico Autorizado (OEA) da Receita Federal do Brasil

Reconhecimento reforça que atividade no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim proporciona maior previsibilidade no fluxo do mercado internacional e aprimora processos da cadeia logística brasileira

””Rio de Janeiro, janeiro de 2019 – O RIOgaleão Cargo acaba de se tornar um Operador Econômico Autorizado (OEA) na modalidade segurança, certificação concedida pela Receita Federal do Brasil (RFB). Com essa conquista, o terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim passa a ser o único entre aeroportos brasileiros a contar com o reconhecimento e reforça sua importância como elo da cadeia logística, legitimando o baixo grau de risco em suas operações de comércio exterior, em termos de segurança. Além disso, o RIOgaleão Cargo passa a ser um parceiro estratégico da Receita Federal do Brasil, proporcionando maior previsibilidade no fluxo do mercado internacional e consequente impulsão em investimentos na economia brasileira.

””Para se tornar um Operador Econômico Autorizado, o RIOgaleão começou a trabalhar nos requisitos e diretrizes da RFB desde 2016. Nos últimos meses, intensificou seus trabalhos de implementações de novos controles e adequações de processos e infraestrutura, a fim de se preparar para a auditoria de validação, que ocorreu em outubro de 2018. A conquista, além de grande representatividade em níveis de segurança, também reforçou o compromisso do RIOgaleão Cargo com conformidade e integridade operacional, pilares já implementados e aprimorados desde a obtenção dos certificados CEIV Pharma e ISO 9001:2015.

””Hoje, as modalidades da certificação são OEA segurança, na qual o RIOgaleão se encaixa, OEA conformidade (Nível 1 e 2) e OEA pleno (combinação do OEA Segurança com OEA Conformidade Nível 2). Segundo as diretrizes da Instrução Normativa RFB 1598/2015, são critérios de segurança avaliados no OEA-S: segurança da carga; controle de acesso físico; treinamento e conscientização de ameaças; segurança física das instalações e gestão de parceiros comerciais. Garantir a certificação OEA significa que o terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim atendeu a mais de 40 itens, em sete diferentes esferas, relativos ao processo de avaliação do programa.

Uma empresa certificada com o OEA Segurança tem padrões diferenciados de compliance e deve aprimorar seus controles aduaneiros de forma continuada, por meio de uma gestão de riscos. – Para o RIOgaleão, a conquista da certificação, além de contribuir para a uniformização dos processos aduaneiros, ainda nos tornou referência para o mercado como operador seguro. Um dos exemplos é o reconhecimento por obter as melhores práticas em detecção e prevenção de infrações –, afirma Patrick Fehring, diretor de Aerobusiness do RIOgaleão.

A certificação OEA não é obrigatória, mas se tornou representativa no mercado. Considera-se, hoje, mais segura a cadeia quando todos os envolvidos no processo possuem o OEA. Podem requerer a certificação: Importador; Exportador; Transportador; Agente de Carga; Depositário de mercadoria sob controle aduaneiro; Operador Portuário ou Aeroportuário; e Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). Dos mais de 160 ativos reconhecidos pela OEA, somente sete englobam recintos alfandegados de zona primária (levando o RIOgaleão em conta e sendo este o único aeroporto). Para os clientes do RIOgaleão, um dos principais benefícios de operar em ambiente com a certificação OEA é obter a linearidade de seus processos logísticos evitando quebras na segurança de sua cadeia, o que facilita o comercio internacional em diversos aspectos e garante confiança com os demais intervenientes.

O programa OEA

O Programa OEA tem como objetivo colocar o Brasil em condição de país importador seguro. O mesmo modelo é adotado em vários países – de acordo com a edição de 2017 do documento Compendium of Authorized Economic Operator Programmes, da Organização Mundial das Aduanas (OMA), há 73 Programas de OEA Segurança implementados e outros 17 em desenvolvimento.

Os objetivos do OEA são: incrementar a gestão do risco das operações aduaneiras; firmar Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM) que atendam aos interesses do Brasil; implementar processos de trabalho que visem à modernização da Aduana; intensificar a harmonização dos processos de trabalho com outros órgãos regulatórios do comércio exterior; elevar o nível de confiança no relacionamento entre os operadores econômicos, a sociedade e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); priorizar as ações da Aduana com foco nos operadores de comércio exterior de alto risco ou de risco desconhecido; e considerar a implementação de outros padrões que contribuam com a segurança da cadeia logística.

Os Acordos de Reconhecimento Mútuo são acordos bilaterais celebrados entre Aduanas de países que possuam programas de OEA compatíveis entre si, o que significa que tanto os critérios adotados, quanto os procedimentos de validação devem ser iguais ou semelhantes. O Brasil assinou o primeiro ARM em dezembro de 2016 com o Uruguai e é, atualmente, o principal parceiro comercial do país vizinho. Já estão em andamento negociações de ARM com outros quatro países: Estados Unidos (que representa 21% das importações e 27% das exportações em relação ao peso total movimentado), Argentina, Bolívia e México.

Assessoria de Imprensa