Luiz Pretti, da Cargill, assume presidência do conselho da Amcham Brasil no ano do seu centenário

São Paulo – Executivo vai liderar associação que concentra 33% do PIB brasileiro e gera três milhões de empregos diretos

Como a maior Câmara Americana de Comércio dentre as 115 existentes fora dos Estados Unidos, comemoramos o marco de 100 anos de fundação tendo um novo presidente do Conselho: Luiz Pretti, presidente da Cargill Brasil. O executivo assumiu o posto de presidente do Conselho de Administração de uma entidade que reúne mais de 5 mil empresas associadas em 15 cidades brasileiras.

Pretti assume com o desafio de liderar uma das maiores associações empresariais do país. Segundo estudo exclusivo da Serasa Experian, juntas, as 5 mil empresas reunidas na Amcham Brasil apresentam receita líquida anual de 2,2 trilhões de reais, concentrando 33% do PIB Brasileiro.

“Geramos mais de 3 milhões de empregos formais diretos, representando 9% de todos os empregos formais do setor privado do país. Números que fazem da Amcham Brasil a maior câmara americana fora dos Estados Unidos”, comemorou ele, que foi empossado em cerimônia nesta quarta-feira (10/4) em São Paulo, com a presença de mil executivos e autoridades, como o governador de São Paulo, João Doria.

Além da Amcham, Pretti responde pela Cargill Brasil, maior multinacional americana do mundo e líder global em agronegócios. A Cargill é uma das maiores exportadoras brasileiras. Pretti assume a presidência do Conselho de Administração para o biênio 2019/2020 sucedendo Hélio Magalhães, ex-presidente do Citibank e American Express, que permanece como Conselheiro ex-officio.

“É um ano especial para a Amcham, de retomada da economia brasileira e de maior incentivo à aproximação bilateral Brasil-Estados Unidos”, afirma o executivo. Em janeiro, a Amcham Brasil ultrapassou o marco histórico de mais de cinco mil empresas associadas, sendo 80% delas brasileiras. Além disso, mais de 21 mil executivos já buscaram à Amcham em 2019 interessados em informações e eventos sobre a retomada da economia.

100 ANOS DE BRASIL

Em 100 anos, nos tornamos um hub de grandes transformações empresariais e sociais do Brasil. Fundada em 1919 por nove empresas, sendo elas Citibank, Esso, GE, Goodyear, Singer, Indústrias Matarazzo, Lion, Brazaço-Mapri e Universidade Mackenzie, a Amcham se tornou um polo de modernização e conexão do setor privado.

Aqui, surgiu a base do lançamento da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 1954, fruto de um acordo entre governo brasileiro e o governo americano, com o suporte da Michigan University, e a primeira plataforma de incentivo e práticas de Sustentabilidade, o Prêmio ECO, em 1982.

Lançamos o primeiro provedor de internet do Brasil ofertando, em 1990, o inédito serviço de conexão à web aos associados e ao público em geral, e desenvolvemos um dos primeiros programas de trainees do País, responsável por formar mais de dois mil jovens líderes. Hoje, muitos deles comandam multinacionais no Brasil e no mundo.

Hoje, defendemos avanços na competitividade brasileira. Com a bandeira “Juntos vamos construir um Brasil +Competitivo”, o programa foi base, por exemplo, para a reforma trabalhista de 2018 e diversas outras ações e projetos em discussão no Poder Executivo e Legislativo, tais como reforma fiscal, fortalecimento das agências reguladoras, ampliação da rede de acordos comerciais do país, em especial, com os Estados Unidos.

FATOS E DADOS DA RELAÇÃO BILATERAL

– Os americanos são os principais investidores em negócios produtivos no Brasil.

– Em 2018, injetaram US$ 3,6 bilhões em compra de participações em empresas, sendo 25% dos ingressos totais de investimentos.

– As empresas americanas geram US$ 37,2 bilhões em valor agregado ao PIB brasileiro e empregam 645.800 brasileiros.

– Do lado brasileiro, o estoque de IED (Investimento Estrangeiro Direto) brasileiro nos Estados Unidos cresceu 356% entre 2008 e 2017, alcançando US$ 42,8 bilhões em 2017. Comparado com grandes emergentes (China, Índia, Rússia, e México), o Brasil fica em segundo lugar na geração de empregos nos EUA.

– Além disso, as subsidiárias brasileiras venderam US$ 48,3 bilhões no mercado interno e geraram US$ 7,9 bilhões em valor adicionado ao PIB americano (2015).

– Os americanos são os principais investidores em negócios produtivos no Brasil.

– Estudo patrocinado pela Amcham e elaborado pela Fundação Getúlio Vargas demonstra que, na hipótese de realização de um amplo acordo comercial entre o Brasil e os Estados Unidos, existem impactos positivos no PIB e na geração de empregos em ambos os países.

– Em relação a um acordo comercial com os EUA, a eliminação de 100% das tarifas aumentaria as exportações do Brasil em 6,5% até 2030, enquanto as importações cresceriam 4,7% no mesmo período.

– Apenas esse impacto positivo representaria um acréscimo de 0,44% no PIB até 2030. Ainda conforme o estudo, a perspectiva de um acordo, envolvendo também a eliminação de 40% das barreiras não tarifárias, teria como impacto um aumento de 1,4% no PIB brasileiro até 2030.

Fonte: https://www.amcham.com.br

Assessoria de Imprensa