Volta às aulas: Trânsito intenso pode prejudicar as velas de ignição

O trânsito intenso, que tem se tornado comum no dia a dia das grandes
cidades, pode ser prejudicial ao veículo, especialmente para
componentes que sofrem desgaste independente da quilometragem rodada,
como as velas de ignição. De acordo com a NGK, empresa referência em
sistema de ignição, isso acontece porque, embora o carro esteja parado
no congestionamento, o motor continua funcionando e em condições que
não são adequadas, como baixa rotação e baixa temperatura na câmara de
combustão.

“Muitas vezes, o motorista se baseia apenas na quilometragem para
realizar as revisões, o que não é correto. No trânsito intenso, a
quilometragem não é alterada, mas os componentes continuam trabalhando
sob condições severas”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência
Técnica da NGK.

As próprias montadoras recomendam que os veículos que encaram
congestionamentos com frequência devem antecipar pela metade o plano de
manutenção. “Se o manual do proprietário orienta a inspeção das velas a
cada 20.000 quilômetros, as mesmas devem ser analisadas por um
especialista após 10.000 quilômetros”, completa.

Velas deterioradas podem causar problemas como dificuldade ao dar a
partida, consumo excessivo de combustível, falhas durante retomadas de
velocidade e aumento dos níveis de emissões de poluentes. Por isso, é
fundamental realizar a revisão dos componentes da ignição
periodicamente.

“Devido à evolução tecnológica, os motores estão condicionados a
trabalhar em situações adversas, o que impede que o motorista perceba a
falha no início. Assim, quando o dono identificar o problema, ele já
estará ocorrendo há algum tempo. Além do aumento no consumo de
combustível, isso poderá ter prejudicado outros componentes
importantes”, afirma Mori.

Verificação visual identifica problemas graves

Durante a revisão, o profissional qualificado está apto a identificar
problemas verificando a aparência das velas, o que pode sinalizar
falhas no motor como excesso de combustível, infiltração de óleo e de
fluido de arrefecimento na câmara de combustão e uso de gasolina ou
etanol de má qualidade.

É importante também realizar a checagem visual de todo o sistema de
ignição, incluindo cabos e bobinas. Desse modo, será possível
identificar trincas e rachaduras no corpo da bobina e oxidações nas
torres de alta tensão e terminais, além de detectar cortes, oxidação e
degradação dos terminais nos cabos de ignição.

A manutenção preventiva, ajuda a evitar falhas graves no motor, além de
ter valor de reparo menor para o proprietário do veículo. O
especialista da NGK alerta que, postergar a manutenção periódica, além
do risco de danificar outros componentes, eleva o custo da manutenção e
aumenta o consumo de combustível, o que representa um custo alto que,
muitas vezes, não é contabilizado pelo proprietário do veículo. Ou
seja, fazer as revisões periodicamente geram economia e ainda asseguram
a disponibilidade do veículo quando você precisar.

Sobre a NGK

A NGK, referência mundial nos setores automotivo e de revestimentos
porcelanizados, completará 60 anos de atuação no Brasil em 1º agosto de
2019. Detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Sensores
e Ferramentas de Corte) e Belamari e Super NGK (Revestimentos
Porcelanizados), a empresa conta com um quadro de mais de 1.300
colaboradores e sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes
(SP), em uma área de 625 mil metros quadrados. Fundada em 1936, em
Nagoya, no Japão, a NGK é considerada a maior fabricante e especialista
em velas de ignição e possui forte presença em todos os continentes.
Mais informações em www.ngkntk.com.br <www.ngkntk.com.br/> . A
página também disponibiliza dezenas de opções de cursos online para
mecânicos e aplicadores.