IPDESP: MOEDA DO FUTURO

SÃO PAULO, 9 de dezembro de 2022 - Atualizado - — Tudo mudou em 31 de outubro de 2008, quando o bitcoin foi lançado, chegando ao conhecimento do público após um e-mail enviado pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto, tido como criador ou criadores da moeda virtual. Até o momento, não se sabe quem está por trás do desenvolvimento da programação que deu origem a esse sistema.

No conteúdo do e-mail, o remetente inclui um manual da criptomoeda (White paper), com todas as instruções sobre seus fundamentos e funcionamento.

A primeira criptomoeda do mercado, o bitcoin, deu início a uma classe de ativos completamente nova. Desde sua criação, foi sustentado com a promessa de gerar um sistema financeiro totalmente descentralizado, que por sua vez, despertou à época um alto interesse de desenvolvedores, programadores e investidores.

O que naquele momento mostrava ser um projeto audacioso e difícil de ser implementado, logo foi abraçado por entusiastas e curiosos, despertando até mesmo revolta de grandes instituições financeiras. O Bitcoin bateu recordes de valorização e se consolidou como a principal criptomoeda do mercado.

A referida criptomoeda possui peculiaridades próprias, para o empresário Renan da Rocha Gomes Bastos, dentre tantas características, existem três principais que diferenciam o Bitcoin, quais sejam: essa moeda não possui uma cédula física, de modo que é inteiramente digital, além disso, tem sua emissão limitada, sendo, portanto, deflacionária. Ao contrário da moeda fiduciária que sofre com a inflação causada pelas políticas monetárias feitas pelo governo e também é descentralizada, já que não possui regulamentação por parte de nenhum banco central, instituição bancária ou empresa. Sua administração é feita pelos próprios usuários e permite o envio e recebimento de valores sem interferências ou mediações.

Desde julho de 2010 até setembro de 2021, o Bitcoin teve uma valorização de 84.688.554,6%, segundo os dados históricos do Investing. O bitcoin é a primeira implementação bem sucedida e em massa da tecnologia blockchain. É por meio dessa tecnologia que a transparência e imutabilidade das transações é garantida.

Apesar de o mercado cripto atual passar, de tempos em tempos, por um período de ajustes de preços e sofrer com a volatilidade, investir em criptomoedas ainda é visto por muitos especialistas como uma estratégia interessante para a diversificação do portfólio no longo prazo.

O investimento em Bitcoin é frequentemente apontado como uma aposta certeira para as próximas gerações, conforme cresce a adoção de tecnologias descentralizadas por parte de governos e empresas globais. Sem contar que agora, os interessados em comprar bitcoin já podem fazer a transferência via PIX para a conta de algumas corretoras.

Especialistas, como o empresário Renan Bastos, afirma que “aqueles que desejam adquirir bitcoin devem optar por quantias que não vão impactar no orçamento, já que o objetivo deverá ser render os ativos a longo prazo, uma vez que existem fundamentos de que se deve esperar a valorização do bitcoin no futuro, por ser escasso no mundo digital.”

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FONTE IPDESP