ARTIGO | COMUNICAÇÃO VISUAL SOB A ÓTICA DO CLIENTE IMPACTA NO NEGÓCIOS

Quem nunca
se perdeu ou não encontrou estabelecimento ou um produto na gôndola do
supermercado, por falta de uma placa ou sinalização? Já entrou em uma loja
atraído pela vitrine com cartaz indicando a promoção? Ou ainda deixou de levar
uma mercadoria por falta de precificação? As respostas já justificam a
importância da comunicação visual (CV). Mais do que divulgar a identidade
visual de um estabelecimento e sinalizar seções, esse meio é uma ferramenta
que, quando usada corretamente, pode fazer toda diferença na decisão de um consumidor
e gerar experiência positiva, valorizando a imagem da empresa.

Apesar da
sua importância, o conhecimento da comunicação visual no universo corporativo
pode ser comparado a um iceberg, onde a parte submersa, desconhecida, é
extremamente maior que a parte visível. Tanto é que muitas empresas nem sequer
reservam uma verba para investir em um projeto de CV.  

Uma
comunicação visual mal projetada é sinônimo de despesa, pois além de não
cumprir o seu papel exige retrabalho e ações extras para que a marca consiga
atingir o público alvo e seu objetivo de negócio. Quando bem planejada e
estruturada é um investimento com retorno garantido, uma vez que sempre se
baseia na ótica do cliente, ou seja, como ele vê e o que ele precisa.

Uma
comunicação visual externa (CVE), que identifica o seu comércio num shopping,
avenida, rua e outros logradouros, também deve despertar o desejo do consumidor
de entrar no estabelecimento. Já a comunicação visual interna, que fornece ao
cliente informações necessárias para ter acesso aos produtos e serviços de seu
interesse, deve ainda oferecer mais conforto e facilitar a vida do consumidor,
agilizando o processo de compras e permitindo visualizar maior número de itens,
bem como o preço, descontos e os meios de pagamento.

A instalação
de um totem bem estruturado, por exemplo, fornece de forma amigável e ágil as
informações que o consumidor precisa, facilita o autoatendimento e agiliza o
seu processo de compras. E um espaço ambientado e material de ponto de venda
(PDV) gera mais visibilidade às marcas e é um verdadeiro chamariz para as ilhas
e seções de produtos sazonais.

Estamos no
momento de retomada das atividades pós-pandemia, em que apesar dos sinais de
reaquecimento nos negócio, fazer mais com menos se torna primordial. E investir
na qualidade da comunicação visual significa mais do que colocar a marca da
empresa sob holofote. Representa receber os clientes com tapete de boas vindas
e oferecer toda uma estrutura de conforto, comodidade e praticidade que
precisa. E seus resultados não têm preço.

Paulo Falanga é gerente geral da Master
Comunicação Visual


Créditos: Lilas Comunicação