Abrafiltros estreia temporada 2023 do Podcast Abra Talks

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Evento mensal da Abrafiltros, conta agora com novo formato, em videocast com entrevistas. No primeiro episódio, Eduardo Ananias, da SABESP e Dr. Fábio Campos, especialista em ETA/ETE & Reúso, falam sobre as questões ligadas ao saneamento.

ABRAFILTROS – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso, acaba de lançar o primeiro episódio da temporada 2023 do Programa Abra Talks em videocast, transmitido na TV Filtros/Youtube, abordando um tema ligado ao Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março. “Lançado em outubro de 2020, durante a pandemia, o Abra Talks, que contemplava três áreas no setor de filtração – industrial, automotivo e ETA/ETE e reúso num único evento mensal e era transmitido via plataforma zoom, agora, ganhou novo formato de videocast com entrevistas em um estúdio presencial”, afirma Adriano Bonazio, Gerente de Comunicação e Marketing da ABRAFILTROS que também é o entrevistador do videocast.

No primeiro episódio, os entrevistados Eduardo Ananias, Gerente de Controle e Sanitário da SABESP e Dr. Fábio Campos, Professor, pesquisador e especialista em ETA/ETE & Reúso, destacaram as dificuldades e os avanços do setor de saneamento. “Aos 16 anos, quando resolvi fazer saneamento era algo que inusitado, existiam as companhias municipais e estaduais, privadas eram restritas e não havia fomento de mercado. Em 2009, quando entrei na Sabesp percebi a mudança no setor, passou a ser a bola da vez para investimentos, pesquisas e especialização profissional, fase em que ainda está em transição, com o marco do saneamento básico”, comenta o gerente da SABESP, ressaltando que há demanda absurda, mas faltam profissionais especializados, tecnologia e maturidade do mercado. Destacou que a SABESP teve iniciativas internas de formação para atender a demanda.

Campos concorda: “A dificuldade é muito grande, pois faltam especialistas nesta área”. Para ele, há um delay de investimentos no setor de, no mínimo 30 anos, por isso, mesmo com o salto na ampliação da rede, ainda não deu para tirar o atraso. “Agora, a universalização do saneamento prevista para 2033, passa a ser cortejada, por conta da abertura do mercado, por empresas do capital privado”, comenta.

Fábio Campos ressalta a necessidade de expansão do saneamento, pois mais de 50% dos brasileiros ainda não têm acesso à rede de esgoto. As redes de distribuição de água e de esgoto estão aumentando, mas de forma desigual nas regiões. “Precisa crescer em todas as regiões, e depois de crescer, olhar também para as redes que já existiam. Hoje, há grandes perdas d’água. A cada 1 litro de água potável produzido, cerca de 300 ml é jogado fora”, diz.

Durante o videocast, foram abordadas diversas questões, além da evolução do saneamento, tratamento da água e esgoto, qualidade da água, tecnologias, filtração e elementos filtrantes, entre outras. Bonazio lembrou que o estudo Panorama Setorial, lançado pela Abrafiltros em junho de 2022, revelou que os filtros de tratamento de água, efluentes e reúso com fatia de 17% de mercado em relação a outros filtros industriais e automotivos, crescimento de 6,5% em ano de pandemia, com previsão de fechamento de ano com alta de 4,5% e alcançar montante de R$ 1,29 bilhão no faturamento.

Para Campos, a filtração tem muito espaço em estações de tratamento de água; nas estações de tratamento de esgoto destacou o filtro biológico, com a presença de bactérias imobilizadas no reator, que atuam como um “filtro vivo”. Na área de reuso e no pós-tratamento de efluentes, também há espaço interessante para filtros. Já o gerente da SABESP acredita que a filtração vai entrar cada vez mais intensamente no saneamento, tanto no esgoto quanto na água e no reúso até por questão de incremento regulatório. “A legislação é muito restritiva tanto em termos de qualidade da água potável, do esgoto, em termos ambientais, mas a fiscalização demorou um pouco mais para andar no mesmo ritmo. Só que isto está ficando no passado já que os órgãos reguladores e fiscalizadores também já se equiparam”, ressalta.

Ao final do videocast, os entrevistados abordaram o tema tratamento de água e efluentes no setor industrial. “Os efluentes industriais têm particularidades que exigem uma adequação prévia para que possam serem tratados conjuntamente com o doméstico. Por isso, as indústrias devem atentar-se para os mecanismos legais que regulam o uso da rede coletora de esgoto”, afirma o professor, ressaltando também sobre a importância do setor industrial investir na água de reúso, que conta com investimento inicial elevado, mas se paga com o tempo e economia de água. “A questão é parecida com o que acontece no saneamento na área pública, já que tratamento de água e esgoto nunca foi o core business de algumas indústrias, sempre foi a despesa, quanto menos gastar melhor. Mas, agora pensando em longo prazo e na evolução das questões ASG (Ambiental, Social e Governança) e tudo o que está acontecendo com o saneamento, com as regulamentações e tecnologias avançando, as indústrias vão ser pressionadas a dar retorno adequado para os efluentes que geram. Este pode ser o diferencial de uma área que só gerava despesa, para uma que pode dar grande retorno em médio ou longo prazo. Isto deve estar na visão dos gestores, não é despesa, é investimento com possibilidade de retorno futuro”, conclui o gerente da SABESP.

O programa é uma parceria com as Revistas Meio Filtrante e TAE, conta com patrocínio do Grupo Supply Service e tem como canal oficial de divulgação a TV Filtros no Youtube.

Para assistir o primeiro episódio na íntegra, basta acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=4O7Ix4x8vlw.

Sobre a Abrafiltros:

Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial, tratamento de água, efluentes e reúso, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.

 

 

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