Como a atividade física auxilia no tratamento da esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que acomete diversas pessoas ao redor do mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,2 milhões de indivíduos são afetados. Com isso, a prática de exercícios físicos pode se tornar uma ação benéfica para quem apresenta a condição. 

De acordo com a professora dos cursos de Fisioterapia e Educação Física do Centro Universitário Cesuca, Silvia Lemos Fagundes, a esclerose múltipla, quando diagnosticada, se manifesta através de surtos; com isso, os exercícios físicos conseguem estabilizar os sintomas relacionados aos movimentos. 

Por exemplo, a condição pode acarretar distúrbios sensoriais (dormência ou formigamentos), dificuldade para andar, problemas cognitivos e de memória, fraqueza ou cansaço. 

Assim, quando a doença não é tratada de forma adequada, pode evoluir para um quadro grave, com redução da expectativa de vida, infecções pulmonares, urológicas e principalmente dificuldade para engolir alimentos. 

Embora não haja cura, há muitos tratamentos contra a esclerose múltipla. Os exercícios físicos são os principais aliados para a estabilidade do paciente, junto a fisioterapia, que ajuda na recuperação dos movimentos e fortalece os músculos. 

Nesse cenário, a atividade física ou cinesioterapia (recurso fisioterapêutico em pacientes com esclerose) tem como objetivo reduzir o quadro de dor caracterizado como contraturas musculares, amenizando os sintomas do paciente. 

“Os exercícios mantêm a integridade das articulações, evitando deformidades, fraqueza e fadiga dos músculos, além dos tremores e da espasticidade, que evolui para rigidez dos músculos durante os movimentos voluntários, dificultando a coordenação de movimentos, como pegar um copo, amarrar os sapatos e escovar os dentes”, exemplifica. 

Silvia ainda lembra que o movimento orientado melhora o equilíbrio e a caminhada independente das pessoas com esclerose múltipla, evitando as quedas e consequentes fraturas. 

“Também os exercícios terapêuticos respiratórios previnem complicações respiratórias, melhoram a qualidade de vida para as atividades diárias e laborais, que são de extrema importância para esses pacientes”, conclui. 

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