Presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Márcio Chachamovich, comenta sobre a iniciativa e enfatiza a importância de tratar sobre o assunto com sensibilidade, cumprindo o propósito educativo de maneira respeitosa e impactante.
O rececente museu virtual do Holocausto no jogo Fortinite, lançado nos EUA, pelo idealizado Luc Bernard, visa envolver um público mais jovem na compreensão da história e do significado do Holocausto, marcando um avanço significativo de suprir as lacunas geracionais e na promoção da conscientização global.
O Presidente da FIRS reconhece que a utilização de plataformas modernas, como os jogos, para transmitir narrativas históricas é importante. “Ao aproveitar a natureza imersiva dos videojogos, a iniciativa procura transmitir conhecimento sobre um dos períodos mais sombrios da história da humanidade a um grupo que muitas vezes está mais familiarizado com mundos virtuais do que com textos históricos” comenta Márcio Chachamovich.
No entanto, Chachamovich também identifica que com abordagens inovadoras à educação, também surgem preocupações e desafios inerentes em torno da representação precisa de eventos históricos no ambiente de jogo.
“É fundamental que qualquer representação, mesmo dentro de um ambiente virtual, seja conduzida com o mais alto grau de respeito, precisão e empatia. As preocupações sobre a minimização ou deturpação indevida dos fatos históricos são legítimas e merecem nossa atenção constante. Vi que a mesma preocupação também era partilhada pelo idealizador do projeto“, complementa o presidente.
FIRS
A Federação Israelita do Rio Grande do Sul é a entidade representativa da comunidade judaica do estado, responsável por coordenar as estratégias interinstitucionais a partir das entidades filiadas, tanto em nível interno, como na comunidade maior do Rio Grande do Sul.