INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO DE NATAL INVESTE EM ENERGIA SOLAR PARA TER AUTONOMIA ENERGÉTICA

Com o inversor inteligente de grande potência da Fronius, a
Equipaggio se tornou o novo ‘prosumidor’ ao produzir e gerenciar a própria
eletricidade, gerando redução de mais de 95% na conta de luz

A energia elétrica impacta
diretamente nos custos da produção industrial. E no caso da Equipaggio,
indústria de confecção de Natal (RN) com 29 anos de mercado, o custo da
eletricidade chegou a corresponder por cerca de 8% das despesas operacionais.
Para assegurar a produção de mais 25 mil peças por mês, comercializadas no Rio
Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Ceará e Pará, e ao mesmo tempo
reduzir os gastos crescentes com a conta de luz, a empresa resolveu instalar a
sua própria usina fotovoltaica.

“Nos últimos seis anos o valor da
tarifa de energia praticamente duplicou. E com a entrada da bandeira vermelha
esse aumento se tornou sazonal, sem falar na instabilidade no fornecimento”,
afirma Victor Hugo de Lima Faustino, sócio administrador da Equipaggio, que
sempre investiu em tecnologia para produzir mais e melhor.

E foi durante uma viagem pela
Europa que o executivo decidiu implementar o sistema de geração própria de
energia. “Na Alemanha e Suíça vi muitas fábricas que operam com a energia solar
e pensei: por que não fazer isso em Natal, onde temos o sol praticamente o ano
todo?”.

Sistema robusto e inovador – Assim,em dezembro de 2021, a empresa iniciou o processo de instalação do sistema
fotovoltaico na planta fabril, na zona industrial de Macaíba. Alinhada com as
necessidades da fábrica, a Enerbras Energias Renováveis, representante da
Fronius, fabricante líder mundial de inversores fotovoltaicos da região,
desenvolveu um projeto inovador, que tem como destaque o recém-lançado inversor
Tauro, de 50kW-D, voltado para usinas de média e grande potência, conectado com
300 módulos solares instalados sobre o telhado da fábrica.

“Queremos estar sempre à frente
do mercado, com tomada de decisões rápidas. E esse projeto é o primeiro com a
tecnologia Tauro na região Nordeste”, afirma Helder Ferreira, diretor geral da
Enerbras.

O executivo explica que o
inversor de grande potência da Fronius se mostrou mais adequado à usina
fotovoltaica da Equipaggio pela sua robustez e desempenho extraordinário mesmo
em condições desafiadoras, como as altas temperaturas do Nordeste
brasileiro. 

Outro ponto que determinou a
escolha do inversor Tauro foi o seu hardware que, além de contar com camada
extra de proteção contra o calor, possui um design mais compacto e inteligente,
que proporciona uma flexibilidade sem precedentes ao projeto. “O design do
equipamento não só contribui para otimização de custos de BOS (que inclui
componentes, conexões para gerar equilíbrio do sistema fotovoltaico), como também
simplifica a instalação e agiliza o serviço”, complementa Ferreira. E no caso
de um eventual problema técnico, é possível fazer conserto e manutenção no
local, ao contrário dos demais inversores de grande potência do mercado.

Economia e escalabilidade – Em operação desde fevereiro de
2022, a usina fotovoltaica da Equipaggio tem capacidade para gerar cerca de 96
mil kWh, o suficiente para abastecer toda a fábrica e gerar crédito que pode
ser abatido nas contas de luz das quatro lojas da fábrica, reduzindo em mais de
95% as despesas com eletricidade. “Antes da instalação do sistema fotovoltaico,
o gasto com a conta de luz variava de 9 a 10 mil reais por mês, e até mais
quando vigorava a bandeira vermelha. Hoje, pagamos apenas tarifa mínima”,
afirma o executivo.

A Equipaggio segue a tendência do
novo ‘prosumidor’, aquele consumidor que além de produzir, também monitora e
adota medidas para otimizar a eletricidade que gera. A eficiência energética é
garantida pelas outras melhorias contínuas que a confecção vem realizando ao
longo dos anos, como a modernização da linha de produção com maquinários
digitais, mais eficientes e que consomem menos energia, e iluminação LED. 

Além da economia, a tecnologia
fotovoltaica proporcionou à Equipaggio autonomia energética, para manter suas
atividades e aumentar a produção mesmo diante do problema de fornecimento da
rede pública.


Créditos: Lilas Comunicação