Eike diz ao NYT que brasileiros precisam ter orgulho de seus empresários

iG São Paulo

Em entrevista ao jornal americano, bilionário diz ainda que é sua própria inspiração e que o Brasil pode ter o melhor empresário do mundo

Eike Batista, presidente do Grupo EBX, diz ao The New York Times que foi sua própria inspiração

Eike Batista, presidente do Grupo EBX, diz ao The New York Times que foi sua própria inspiração

Foto: Divulgação

Em entrevista sobre sua trajetória empresarial, o bilionário brasileiro Eike Batista, presidente do Grupo EBX, afirmou ao jornal The New York Times que quer ajudar os brasileiros a terem orgulho de seus empresários, “assim como os norte-americanos fazem.”

“Eu sou rico, sim. Mas construi tudo sozinho. Não roubei de ninguém,” afirma o empresário, que segundo o jornal, divide a opinião dos brasileiros. “Alguns os veem como um megalomaníaco exibicionista,” diz a reportagem.

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Eike repetiu ao jornal que muitos brasileiros pensan que ele “apareceu do nada”, em 2000, e afirmou que quer inspirar uma nova geração de brasileiros a ser tomadores de risco, assim como ele é.

 "Nós não precisamos só ter os melhores jogadores de futebol do mundo", disse ele. "Por que não ter o melhor empresário do mundo?,” disse ainda o bilionário brasileiro.

Intitulado “Magnata brasileiro diz ser sua própria inspiração,” o texto sobre a história de Eike Batista – que, segundo a Forbes, já tem US$ 30 bilhões (cerca de R$ 52,7 bilhões) – destaca ainda suas diversas tentativas de negócios, sua formação no exterior e seu casamento com a “a modelo e dançarina de Carnaval” Luma de Oliveira.

O jornal acrescenta que Eike Batista tem mais de 539 mil seguidores no Twitter e que costuma escrever frases inspiradoras.

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Segundo a reportagem, nos últimos anos, ele tem investido muito em "restaurar o que ele chama de ‘auto-confiança’ do povo do Rio de Janeiro,". Eike contou ao jornal que doa US$ 10,7 mil (R$ 18,8 mil) por ano para o combate ao tráfico de drogas nas favelas do Rio. O NYT acrescenta ainda que o empresário concordou em dar US$ 12,3 milhões (R$ 21,6 milhões) ao governador Sérgio Cabral para ajudar com a candidatura do Rio para a Olimpíada de 2016.

Comentando sobre as doações, Eike disse: "Olhe o que aconteceu agora. Os preços dos imóveis triplicaram. As pessoas deveriam me pagar uma comissão," diz o jornal.

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