Viajando por todo o mundo a pé, de ônibus, de trem ou de carona, eles querem mostrar à sociedade que é possível viver de forma independente. E enquanto vagam pelo planeta, o casal paulistano Diego Ferro e Gabriela Muniz vai alimentando um diário virtual contando suas aventuras, para que as pessoas comuns possam acompanhar de forma online.
O casal de classe média de São Paulo que ficou conhecido por compartilhar os detalhes de uma grande expedição ao redor do mundo, entra agora na segunda fase do projeto, que tem como palco os países da América Latina.
No último dia 1º o casal embarcou para o México, onde flutuarão pelas terras Maias, Incas, Astecas e Indígenas, além de passarem pela Guatemala, Jamaica, Cuba, El Salvador e Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile também fazem parte do roteiro, com duração prevista de nove meses.
O plano é percorrer os cinco continentes (América, África, Europa, Ásia e Oceania) em uma viagem projetada para durar 30 meses.
A primeira fase do Hands on Dream teve início no dia 11 de Junho e contou com trilhas e escaladas pela Chapada Diamantina além de visitas a diversos pontos turísticos da cidade de Salvador.
Durante os dois anos e meio de viagem, eles vão se hospedar de forma gratuita – ou a custos muito baixos – através de endereços arrolados na comunidade “Couchsurfing”, uma rede mundial de pessoas que cede e recebe espaço para hóspedes interessados em trocas culturais.
Através do apoio da empresa de marketing digital Pílula Criativa e do provedor de internet Websolute, Gabriela e Diego compartilham o dia a dia de suas aventuras através do Facebook e do site HTTP://handsondream.com.br. A ideia é mostrar para pessoas do mundo inteiro que é possível “por as mãos no sonho”, como sugere o nome do projeto.
“O início da expedição foi um sucesso. Conhecemos pessoas e lugares maravilhosos e temos certeza que conseguimos servir de exemplo a muitas pessoas que tem sonhos parecidos, apenas dependendo de uma boa dose de coragem para concretizar”, avalia Diego.
Para Gabriela, os amigos e a família foram e continuam sendo partes essenciais da viagem. Mesmo à distância, sentimos o carinho e apoio e ficamos ainda mais fortes para seguir em frente.
