Dólar opera em alta e volta a ser negociado acima de R$ 3,90

Na véspera, moeda dos EUA fechou a R$ 3,8867, acumulando queda de quase 4% em 3 pregões.

“alignright wp-image-22305″ src=”https://www.truckbrasil.com.br/wp/wp-content/uploads/2018/10/dolar-opera-em-alta-e-volta-a-ser-negociado-acima-de-r-390.jpg” alt=”” width=”349″ height=”262″ srcset=”https://www.truckbrasil.com.br/wp/wp-content/uploads/2018/10/dolar-opera-em-alta-e-volta-a-ser-negociado-acima-de-r-390.jpg 300w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/08/Dolar-768×576.jpg 768w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/08/Dolar-1024×768.jpg 1024w, http://www.cargonews.com.br/wp-content/uploads/2018/08/Dolar.jpg 1180w” sizes=”(max-width: 349px) 100vw, 349px”/>O dólar opera em alta nesta quinta-feira (3), em dia de fraqueza para as moedas emergentes e com os investidores de olho nas pesquisas eleitorais às vésperas do 1º turno.

Às 13h08, a moeda norte-americana subia 0,93%, vendida a R$ 3,9227. Na máxima do dia até o momento chegou a R$ 3,9337, e na mínima, a R$ 3,8792. Veja mais cotações.

Na sessão anterior, o dólar encerrou o dia negociado a R$ 3,8867, acumulando queda de 3,74% em 3 pregões. No ano, porém, ainda há alta de 17,3%.

Uma nova pesquisa Datafolha é esperada para esta quinta-feira.

Cenário externo
No exterior, o dia era era negativo para mercados emergentes, após aumento nos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos ter reduzido a atratividade de moedas de outros países.

“Um Federal Reserve que está elevando os juros para impedir o superaquecimento da economia dos EUA está restringindo as opções de países onde as condições financeiras estão se apertando e as tensões comerciais se intensificando”, disse à Reuters Kevin Logan, economista do HSBC.

Perspectivas

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 caiu de R$ 3,90 para R$ 3,89 por dólar, segundo o boletim Focus do Banco Central divulgado na segunda. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,80 para R$ 3,83 por dólar.

Desde agosto, o dólar vinha se mantendo acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.

A expectativa de que a cautela iria predominar nos mercados antes do primeiro turno foi substituída por ajuste de posições nos últimos pregões, em meio a novas pesquisas eleitorais e especulações sobre o desfecho das eleições.

O mercado prefere candidatos com viés mais reformista e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se enquadram nesse perfil.

As flutuações atuais ocorrem principalmente conforme cresce a procura pelo dólar ou oferta: se os investidores veem um futuro mais incerto ou arriscado, buscam comprar dólares como um investimento considerado seguro. E quanto mais interessados no dólar, mais caro ele fica.

Outro fator que pressiona o câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e Turquia.