Os preços na indústria iniciaram o ano de 2022 com aumento de 1,18% em janeiro, na comparação com dezembro de 2021. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. Dessas, 18 apresentaram alta.
Os 4 setores com maiores variações em janeiro foram indústrias extrativas (9,54%), bebidas (4,31%), madeira (3,14%) e papel e celulose (2,85%).
A variação do mês de janeiro comparada com o mesmo período do ano anterior é de 12,42%. Uma das maiores variações da série histórica.
As explicações por trás do aumento do nível de preços estão entrelaçadas ao aumento das commodities agrícolas (cana-de-açúcar) e energéticas (energia elétrica e combustíveis).
Além da escassez de matéria-prima global (resinas termoplásticas, semicondutores, alumínio, papelão) que encarecem os custos de produção das bebidas nas fábricas.
O IPP é uma pesquisa realizada pelo IBGE com o objetivo de mensurar o nível de inflação pela ótica do produtor.
A pesquisa acompanha a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, e sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país. Trata-se de um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.
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