Reforma Tributária é necessária para frear desigualdades na indústria de bebidas

O Valor Econômico noticiou ontem (23), que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), para discutir o impasse em torno da reforma tributária, que está parada há algumas semanas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Apesar do esforço de Pacheco para destravar a tramitação da proposta, o cenário é desfavorável ao projeto.

Segundo interlocutores, a avaliação é que, mesmo que a reforma passe pela comissão, não há apoio suficiente para sua aprovação no plenário.

Mesmo diante de um cenário previsível de que a Reforma Tributária não seja votada em ano eleitoral, o tema é relevante para o setor de bebidas. A Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), que representa cerca de 100 indústrias de bebidas, há tempos almeja uma Reforma Tributária pautada na progressividade tributária, na simplificação de impostos e tributos e na redução da carga sobre o consumo.

O Fim da Substituição Tributária no ICMS é uma pauta levantada pela Afrebras, e que de acordo com seu presidente, Fernando Rodrigues de Bairros, é fundamental para conferir mais isonomia no setor. “A atual carga tributária é disfuncional e só aumenta as desigualdades entre as grandes e pequenas indústrias, a carga tributária atual só traz desigualdades mercadológicas e impedem o crescimento de nossas indústrias”, lamenta.

Créditos: AFREBRAS