Caso da catástrofe climática no Rio Grande do Sul evidenciou ações importantes que podem ser implementadas pelas empresas sobre entregas de produtos
Embora o e-commerce tenha facilitado significativamente a compra de produtos para os consumidores, ele também impôs desafios consideráveis para as empresas, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento de estoque e logística de entrega. As enchentes no Rio Grande do Sul, em maio, resultaram no bloqueio de estradas e aeroportos, dificultando o tráfego e impedindo a recepção e envio de cargas. Pensando nisso, a Uappi, empresa especializada em e-commerce, elaborou algumas dicas para empreendedores.
Esses obstáculos nas entregas afetam até mesmo empresas localizadas em áreas não diretamente atingidas pelos alagamentos, devido à imprevisibilidade da situação. Para mitigar esses prejuízos, Edmilson Maleski, CEO da Uappi, oferece algumas orientações. “O primeiro passo é comunicar aos consumidores que, devido aos acontecimentos, o prazo de entrega pode estar comprometido. Esse comunicado deve ser transparente e realizado por e-mail ou pelas mídias utilizadas pelo cliente para se informar”, sugere Maleski.
Maleski enfatiza a importância de usar todos os canais de comunicação para informar o público sobre o impacto dos eventos climáticos nos pedidos já realizados. “É essencial que novos consumidores também sejam alertados sobre possíveis restrições de prazo de entrega ou disponibilidade de mercadorias”, disse.
É fundamental que as empresas mantenham avisos sobre a catástrofe climática em suas mídias sociais e sites, através de banners e uma linha de SAC especial para atender consumidores afetados antes e depois do evento. Além disso, avisos na página inicial com banners no site evidenciam que os prazos de entrega podem ser mais longos.
“Essas situações imprevisíveis geram a necessidade de um plano de ação para futuros eventos indesejáveis e trazem uma reflexão sobre a reorganização de armazéns e distribuição. Uma sugestão é a instalação de bases logísticas em diferentes partes do país. Isso garante que, em caso de nova ocorrência, nem todo o estoque e entrega sejam afetados”, ressalta Maleski.
Para restabelecer as entregas nas áreas afetadas, é necessária uma avaliação de longo prazo e um plano avançado para prever a disponibilidade de produtos e condições das estradas.
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